Com apenas 21 anos de idade, um case escandaloso e um faro fashion de fazer inveja aos Party Monsters, Arthur Lins, mais conhecido como DJ Cavalli, fixa seu lugar na noite pernambucana e conquista uma legião de fãs. Apaixonado por música eletrônica, ele tem o palco como a sua fortaleza particular, onde mostra a todos o que sabe fazer de melhor: botar uma pista pra ferver.
Cavalli conheceu a música eletrônica aos 15 anos, quando era o responsável por fazer as playlists das festinhas que frequentava, ficava sempre ali, perto do DJ, pedindo música e perguntando o porquê de tudo. A insistência atingiu diretamente o lado profissional do garoto, que tem como suas principais influências Andy e Murphy, Peter Rauhofer, Ralph Rosario, Isaac Escalante e Chuckie. Mas seu iPod é bem democrático e nele carrega de La Roux a Eminem, passando por Pnau e Lady Gaga.
Residente do Club Metrópole, foi lá que aprendeu tudo em 2008, no curso de DJ oferecido pela casa, ministrado pelo lendário DJ Tom Azevedo, figura importantíssima da noite underground pernambucana nos anos 80/90 – “Lá é minha eterna escola. Quando terminei o curso, Tom achou que eu tinha o perfil da casa, me levou para uma audição com Maria do Céu (proprietária da Metrópole) e na mesma noite marcamos minha estreia oficial”, relembra. Com menos de um ano, Cavalli foi convidado para ser residente exclusivo do club, onde também recebeu prêmios de Melhor DJ Revelação em 2008 e Melhor DJ Residente em 2009, numa tradicional cerimônia feita anualmente pela casa.
Seu som é formado por batidas marcantes, atmosfera alegre e sintetizadores eletrizantes, focando vertentes da house como tech house, electro tribe, tribal e progressive - “Eu tenho como missão, desmistificar que balada gay ou tribal é apenas “bate-cabelo”, a vanguarda sussurra no meu ouvido “venha comigo” todos os dias, as pessoas que estão na minha noite querem não só ouvir, mas também ver”, conta Cavalli.
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