San Francisco tem tradição histórica de ser o epicentro e várias subculturas. Depois dos gays, hippies e dos dot-comers, San Francisco é também a meca da música Techno e paraíso das raves. Mas o que os leigos conhecem das festas transpira sensacionalismo: overdose, batidas policiais e violência.
Greg Harrison, escritor e diretor do filme Groove – A Festa Rave, resolveu tomar para si a missão pessoal de explicar para o resto do mundo o que acontece numa rave. Como freqüentador da cena underground de San Francisco há anos, ele escolheu para seu primeiro filme um formato entre documentário e ficção.
Sem a intenção de influenciar, moralizar ou fingir que o mundo underground é habitado somente por bons moços, Greg resolve contar a história de vários ravers em uma única noite. Não há personagens principais, mas figuras que quem freqüenta as festas vai reconhecer. Em uma rave ilegal, num espaço abandonado a gente conhece Ernie, o cérebro por trás das festas, que passa por todo tipo de aperto, não pelo dinheiro, mas pelos elogios no final da noite vindo de ravers satisfeitos; Colin, um veterano da cena, e David, seu irmão, um neófito em matéria de noite; a namoradinha de Colin, Harmony; e Leyla, uma festeira.
No decorrer da noite, David toma seu primeiro ecstasy e se encanta com Leyla, enquanto Colin quase mela seu namoro por causa de um rapaz. Há ainda personagens óbvios como o DJ iniciante, a maria-pickup e a clubber profissional que passou as férias em Ibiza. Além, claro, dos clubber-kidz com bichos de pelúcia. Vários DJs convidados e figurinhas reais da noite de San Francisco e da cena internacional também participam. O clímax da festa é a apoteose do DJ inglês John Digweed, em uma participação meio vexatória.
O canal TNT passa esse filme, raras vezes. Dá pra embarcar nessa noite juntos com os personagens.
Veja o trailler:
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